Peggy Porter
Meu filho, Gilberto, tinha oito anos e era um Lobinho há pouco tempo. Em uma das reuniões lhe deram uma folha de papel, um bloco de madeira e quatro pneuzinhos, com a instrução de dar tudo para “o seu pai”. Não era uma tarefa fácil para ele, já que seu pai não gostava muito de atividades com o filho. Mas Gilberto tentou assim mesmo. O pai leu o papel e riu da idéia de fazer um carrinho de pínus com seu empolgado filhinho. As semanas se passaram e o bloco de madeira ficou ali largado. Finalmente a mãe (eu), se envolveu para ver se conseguia fazer o projeto. E assim começamos. Sem entender nada de marcenaria, decidi que o melhor seria simplesmente ler as instruções e deixar a construção por conta de Gilberto. E ele fez. Poucos dias depois o seu bloco de madeira estava se transformando num carrinho de corrida. Estava meio torto, mas bonito (pelo menos era essa a opinião da mãe). Gilberto ainda não tinha visto o carro de nenhum dos outros meninos e estava todo orgulhoso do seu “Relámpago Azul”. Ele sentia aquele orgulho de ter feito algo com as próprias mãos. Chegou então a grande noite. Com o carrinho azul de pínus em mãos e o coração exaltado de tanta satisfação fomos para a grande corrida. Quando chegamos o orgulho do meu menino se tornou em humilhação, porque o carrinho dele era, obviamente, o único feito por conta própria. Todos os outros carrinhos eram um joint-venture entre pai e filho, de estilos aerodinámicos para serem mais rápidos e com pinturas legais. Alguns dos meninos começaram a dar risadinhas quando viram o carro de Gilberto — todo torto, desengonçado e nada bonito. Para aumentar a humilhação, Gilberto era o único menino que não estava acompanhado por um homem. Alguns, cujos pais eram divorciados, pelo menos estavam com um tio ou o avó. Gilberto, porém, só tinha a mãe por companhia. A corrida foi por eliminação. Enquanto estivesse vencendo você continuava correndo. Um por um os carrinhos foram descendo a rampa de areia e sendo desclassificados. Finalmente a corrida estava entre Gilberto e o carrinho mais chique e aparentemente mais rápido. Quando estava para começar a última fase da corrida, meu tímido menininho de olhos enormes perguntou se podiam esperar um minutinho só porque ele queria orar. Foi atendido. Gilberto se ajoelhou com o seu esquisito bloco de madeira entre as mãos e, cerrando as sobrancelhas, conversou com Deus. Aquela oração fervorosa durou pouco mais de um minuto. E então ele se levantou sorrindo e anunciou que estava pronto para continuar. A platéia torcia enquanto um menino chamado Tommy, com o pai do lado, observava seu carrinho descer velozmente a rampa. Gilberto estava ali com o Pai no coração, observando o seu bloquinho de madeira desengonçado descer a rampa numa velocidade surpreendente e… cruzar a linha de chegada uma fração de segundo antes do carrinho de Tommy. Com um salto de alegria Gilberto gritou: “Muito obrigado!” e todos na torcida também gritavam, compartilhando a sua alegria. De microfone em mãos, o chefe dos escoteiros aproximou-se dele com a pergunta óbvia: — Então, Gilberto, você orou para vencer, né? Meu filho explicou: — De jeito nenhum. Eu não acho que seria justo pedir a Deus para me ajudar a derrotar alguém. Eu só Lhe pedi para me ajudar a não chorar quando perdesse. Com certeza naquele dia Gilberto saiu dali vitorioso, com o Pai ao seu lado.
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Jo Dias “Horrível!” Esse seria o único adjetivo capaz de descrever como eu me sentia naquele dia. Meu marido tinha viajado novamente! Lá estava eu, sozinha com nossos quatro filhos. O dinheiro era pouco, eu estava mal de saúde e minha adolescente passava por uma crise existencial. Como eu orava pedindo ao Senhor para aliviar o meu fardo! Observando pela janela a dança das árvores ao sabor de uma brisa suave, reparei um esquilo que ia de árvore em árvore, subindo e descendo, sem demonstrar qualquer tipo de preocupação. Sentia inveja da criaturinha quando, de um momento para o outro, decidiu mudar de tática. Em vez de subir e descer as árvores, começou a pular de uma para outra até chegar à última no terreno, de onde ficou olhando para aquela que seria sua próxima escala, posicionada a uma distância maior do que as que vinha superando até ali. Pelo jeito, decidia se saltaria ou não. Nas minhas contas, o vão entre ele e aquela árvore era duas ou três vezes maior que os anteriores no seu trajeto. Sem dúvida, um desafio e tanto. “Não acredito que você vá tentar, bichinho!” Sussurrei. Desinteressado em minha opinião, percorreu o galho em que estava algumas vezes, fazendo a maior barulheira, até que parou, observou a distância, armou o salto e se atirou. Senti vontade de virar o rosto, pois o desfecho não poderia ser bom! Errada! O esquilo cruzou pelos ares o enorme espaço e posou tranquilo no destino desejado, com a graça e a glória que nascem da certeza de haver alcançado uma superação que já lhe pertencia de antemão. Ele emitiu seu barulhinho de vitória e escalou apressado para o alto da árvore, como se subisse um pódio! Naquele momento, vi onde estava pecando: minha preocupação com meus problemas, com a distância entre as árvores, transformaram-se em medo de me lançar e voar para o outro lado. Perdera a fé nAquele que me criou, no meu Salvador e melhor Amigo. Aquele esquilo tagarelando feliz no topo da árvore me ajudou a ver que o Senhor havia atendido à minha oração —não por um milagre espetacular, mas pelo exemplo de um pequenino esquilo feliz. O mesmo Deus que cuidava dele também cuidaria de mim. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Para as crianças, não existe no mundo ninguém mais bonito que suas mães. Os filhos mais jovens, além de não pensarem nas mães em termos de moda, bom gosto para jóias, penteados perfeitos e unhas bem feitas, não enxergam estrias nem cabelos grisalhos. Suas mentes ignoram esses fatores que costumam distorcer a percepção e os conceitos que adultos têm de beleza e, portanto, os pequenos sabem melhor que ninguém o que faz uma mulher verdadeiramente bonita. Onde as crianças vêem a beleza? — Nos olhos que transbordam de orgulho pelas suas realizações, nos lábios sempre prontos para incentivar e orientar, nos beijos que tornam os arranhões toleráveis, na voz aveludada que lhes devolve o sono depois de um sonho ruim e no amor envolvente de um abraço caloroso. De onde vem essa beleza? Maternidade gera abnegação, que, por sua vez, resulta em humildade, da qual nasce a graça, de onde brota a verdadeira beleza. A mãe encarna a vida, o amor e a pureza ao se doar aos filhos, e assim materializa o amor de Deus para eles. É por isso que acredito que nada embeleza uma mulher tanto quanto a maternidade. — Saskia Smith A Mão Que Embala o Berço, Governa o Mundo Como é importante o trabalho das mães! As mães da próxima geração moldam o futuro. A maternidade é praticamente a carreira mais importante no mundo. Apesar de que cuidar de um bebê pode não parecer algo tão grandioso, não pode ser minimizado. Quem pode prever o impacto que uma criança pode vir a ter na vida de muitos? O que torna a mãe maravilhosa é o seu espírito abnegado que a faz disposta a sacrificar seu tempo, sua energia e, se necessário, até a saúde por amor do filho. Qualquer mulher pode ter um filho, mas é preciso ser mãe de verdade para “instruir o menino no caminho em que deve andar” (Provérbios 22:6). — D.B. Berg Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Greg Lucas
( Comunidade dos Deficientes é uma comunidade online para pessoas deficientes ou com enfermidades) A tragédia de ter uma deficiência não é a deficiência em si, mas sim o isolamento que cria. Essa foi uma das lições mais importantes para a nossa família. Infelizmente, aprendemos da maneira difícil. Mas lições difíceis muitas vezes oferecem um insight bem maior, e nos últimos anos temos tido a maravilhosa oportunidade de adquirir muita sabedoria com diferentes famílias em diferentes comunidades. Ainda são muitas as descobertas a serem feitas ao longo desta jornada, mas colocamos aqui pelo menos 7 muito úteis que aprendemos com a comunidade de deficientes e que fez uma enorme diferença na nossa família. 1. Deus é soberano e bondoso. Quando você tem um filho extremamente deficiente, é essencial entender a soberania de Deus agindo na sua família. As Escrituras afirmam que o seu filho não veio por acaso nem o seu nascimento foi uma tragédia, mas sim uma obra planejada com esmero e cuidadosa e maravilhosamente montada antes da fundação da terra (Salmo 139:13–17; Efésios 1:3–12). Deficiência não é uma maldição, mas sim a bondade e a graça de Deus ampliadas de maneiras que uma família comum nunca tem a oportunidade de vivenciar. 2. Você veio a esta comunidade por uma razão. Demorou bastante para eu entender o propósito e o potencial no sofrimento e nas dificuldades da nossa família – até que comecei a compartilhar nossas experiências. A partir daí, 2 Coríntios :3–7 tomou vida. O sofrimento nos leva à intimidade de Deus, onde podemos receber o mais doce consolo. Mas não somos consolados para ficarmos confortáveis, mas para nos tornarmos consoladores. Cada episódio na experiência da nossa família com a condição de deficiência serviu para Deus nos equipar com Sua graça e a compartilharmos com aqueles que precisam desesperadamente do Seu consolo. 3. A deficiência amplia nossa visão para sentirmos alegria nas mínimas coisas. A maioria das famílias com um membro deficiente comprova que uma das suas maiores vitórias foram os momentos normais e tidos por garantidos em uma família típica. Lembro-me da primeira vez que nosso filho usou um banheiro público (aos 17 anos de idade). Tínhamos acabado de entrar no Walmart e Jake segurou minha mão e me levou ao banheiro masculino. Baixou as calças e tentou urinar no vaso sanitário – mas errou completamente o alvo. O assento, o chão e o box ficaram encharcados… mas pelo menos ele não fez pipi nas calças! Nós rimos, batemos palmas, gritamos vivas e louvamos a Deus dentro de um cubículo cheio de urina no banheiro de uma loja Walmart! A maioria das pessoas não poderia entender a imensidão da vitória que conquistamos aquele dia. Mas a deficiência geralmente nos dá uma visão 20/20, de modo que vemos o que outros não conseguem ver. É um dom maravilhoso! 4. Comunidade ajuda a dar a tão necessária perspectiva. Como mencionei antes, o perigo da deficiência é o isolamento. O perigo do isolamento é idolatria (sim, nossos filhos deficientes podem se tornar ídolos). A bênção da comunidade é a perspectiva. Todos nós precisamos de perspectiva para não entrarmos em autocomiseração e egocentrismo. Exatamente quando pensa que ninguém na terra poderia ter uma situação mais difícil do que a da sua família, encontra uma mãe solteira com gêmeos autistas. E exatamente quando uma mãe solteira acha que não consegue dar mais um passo, ela conhece uma avó que cria a neta de 10 anos com síndrome alcoolica fetal. A avó observa o jovem casal tentando alimentar uma criança sem reação por meio de sonda no intervalo de convulsões. Essas famílias estão aprendendo algo extremamente valioso entre si – a perspectiva nos faz olhar para fora. E na comunidade, a deficiência se torna um ministério. 5. Homens expansivos geralmente são a minoria. Apesar de nem sempre ser o caso, muitas vezes, quando se trata de liderança familiar, as mulheres parecem ser mais expansivas na defesa dos filhos deficientes. A tenacidade de uma mãe parece ser uma reação natural à deficiência da criança (Com a “mamãe ursa” não se mexe), mas quando a tenacidade vem da alienação ou decepção do pai, pode enfraquecer a estrutura familiar. Uma família com um membro deficiente precisa de um pai em quem se possa depender. Essa condição muitas vezes se cultiva e fortalece por meio do contato com outros homens na comunidade de deficientes. 6. Quando o casamento fica em segundo plano diante da deficiência, ele acaba ficando no último lugar. Muitas vezes já foi dito que “a melhor maneira de amar os seus filhos é amando o seu cônjuge”. Pouquíssimos casais admitiriam negligenciar o princípio contido nessa verdade, mas muitos o negligenciam na prática. Boas intenções sem aplicação assertiva vai corroendo o casamento. Cuidar constantemente de um filho deficiente, somado a todo o trabalho para cuidar dos outros filhos em casa, somado às horas extra para pagar tratamento médico e terapias, somado ao estresse, à depressão e ao cansaço, deixam pouco tempo para a manutenção da relação conjugal. Um casamento sem a devida manutenção é como um carro vazando óleo. Mais cedo ou mais tarde os cilindros deixam de funcionar, o motor funde e o dano é irreversível. Faça o que for preciso para incluir tempo de qualidade com o seu cônjuge. Homens, não esperem a sua esposa fazer contato, tomem a frente. Pode ser algo tão detalhado como planejar ir a um lugar para descanso e acrescentar uma noite para namorar toda semana, ou tão simples como sentarem-se juntos no sofá ao final do dia rindo (ou chorando) de tudo o que aconteceu naquele dia. Além da intimidade diária com o Senhor e a Sua Palavra, essa é a coisa mais importante que podem fazer para evitar que a sua família se torne parte de uma triste estatística. 7. Uma criança com um irmão deficiente é tudo menos uma criança típica. Quanto mais tempo passo com irmãos de deficientes, mais percebo que essas crianças não são nada típicas. Já observei, impressionado, irmãos se envolverem em situações difíceis, no mesmo nível de soldados que realizaram atos heroicos, bombeiros e policiais. Já vi adolescentes sem graça descobrirem um dom extraordinário e uma vocação como cuidadores cheios de compaixão. E muitas vezes, quando estava para sentir pena de um desses típicos irmãos de um deficiente, o Senhor me cutucou e deu uma leve bronca: “Preste atenção. Estou fazendo algo incrível na vida desta criança, e transformando-a na imagem e semelhança do Meu Filho”. Nenhuma escola, pública ou particular, consegue ensinar as lições de vida que se aprende na escola da deficiência. Posso dizer sem hesitação, que os meus filhos serão pessoas melhores por causa do seu relacionamento com um irmão deficiente. Viver com Jake não só os preparou para as piores situações, mas os equipou com uma profunda sensibilidade para reconhecer a mão de Deus agindo em suas vidas nos mínimos e mais sutis detalhes. O irmão deles tem sido um presente extraordinário para eles! As lições aqui mencionadas são tudo menos completas. Elas são contínuas e dinâmicas. A busca desesperadora e a revigorante descoberta de cada pérola de sabedoria fortalecem a nossa família e nos equipa a ministrar para outros. Se estiver lendo isto e for um membro novo da comunidade de deficientes, bem-vindo à família! É uma jornada gloriosa, maravilhosa, arrebatadora, que abrirá os seus olhos para as coisas mais preciosas na vida, e o aproximará cada vez mais da preciosa verdade por toda a eternidade. De http://sheepdogger.blogspot.com/2012/02/7-lessons-from-community-of-disability.html. Megan Dale Era seis e meia da manhã. Eu tinha acordado cedo e a primeira cena com a qual me deparei foi uma chuva torrencial no dia que planejáramos fazer um passeio em família. A chuva não me incomoda. Com certeza a terra estava precisando. Da janela, vi um pardalzinho pulando de um lado para o outro, atento à terra empapada, na esperança de encontrar alguma minhoca quase afogada com a qual se banquetear. Naquele momento, me senti como a coitada da minhoca. Fazia meses que nuvens escuras aos poucos cobriram os céus da nossa pequena família. Nosso caçula não estava crescendo no ritmo previsto e esse atraso o deixava chateado e explosivo, afetando sua felicidade no dia-a-dia e, às vezes, na “hora-a-hora”. Não era raro ele acordar chorando, à noite. Normalmente ele era um menino dócil, sensível, carinhoso e cheio de alegria. Mas precisávamos entender melhor suas dificuldades para atendermos suas necessidades de crescimento, e isso era para já, enquanto ainda era jovem e maleável, antes que os efeitos secundários e, às vezes, mais trágicos da baixa auto-estima e depressão invadissem aquela vida em tão tenra idade. E como se não bastasse, fazia quatro dias que meu marido e eu ficáramos sabendo que seu emprego estava com os dias contados, o que significava procurarmos um novo trabalho e também outra casa. No passado, seria para mim uma oportunidade de me lançar nos braços do futuro desconhecido, percorrer o mundo perseguindo meu destino aonde a brisa me levasse. Mas agora eu estava no limiar de uma mudança maior em um momento crucial na vida do meu filho. Quatro dias pareciam quatro anos, e a cada hora eu me agarrava a fios de esperança na forma de um versículo bíblico ou de alguma citação inspiradora, como se fossem cordas salva-vidas em uma enchente. Muitos grandes homens e mulheres ao longo das eras enfrentaram períodos difíceis e aflições, sobre os quais escreveram contos, poemas e hinos. Eu me agarrava aos seus pensamentos. Às vezes, repetia uma frase indefinidamente, como um mantra, simplesmente para manter a presença de espírito, enquanto cuidava dos filhos e dos afazeres domésticos. E funcionava. Parada ali, olhando para aquele passarinho, ouvi a consoladora voz do meu Salvador, com a qual estava tão habituada: “Você não é a minhoca, minha querida. Você é o pássaro. As chuvas e as tempestades que permiti caíssem sobre o seu mundo lhe oferecem um banquete que, sob outras circunstâncias, você teria de escavar para encontrar.” E naquele instante, minha perspectiva mudou. Delícias que teríamos de escavar para encontrar em circunstâncias normais, vinham para a superfície —dádivas especiais como estarmos mais próximos uns dos outros, mais amor e gratidão pelos nossos amigos e parentes, além de um desejo ardente de, por meio da oração, confiar a Jesus nossas necessidades e temores diários. E a chuva? Ainda não havia parado. Algumas de nossas orações haviam sido atendidas maravilhosamente (mudamos para outra casa e meu marido encontrara outro emprego) e isso nos animava, mas ainda tínhamos grandes desafios em outras frentes. Mas ali estávamos como passarinhos felizes e saltitantes, apesar da chuva, porque, por mais estranho que pareça, banqueteávamos em minhocas! P.S. E como se fosse um sinal, um dia depois da minha “revelação chuvosa”, uma criança de oito anos da casa vizinha me ofereceu um punhado de minhocas que se retorciam agitadas em sua mão e anunciou: “Tem muito mais debaixo daquele monte de folhas se você quiser”. Contentei-me com a metáfora. ***** Abalado pelas mudanças da vida Ajudar nossos filhos a lidar com as dores de crescimento causa em nós mudanças tão significativas quanto as que eles vivenciam. Quando as pessoas que nos são mais próximas passam por mudanças muito profundas, também somos afetados. Não podemos fugir das mudanças, mas podemos nos beneficiar ao máximo delas. Veja como: § Identifique as condições. Separe os aspectos sobre os quais você exerce algum controle dos demais e entregue todos a Deus que, em última análise, controla todas as coisas. § Entenda as condições. Faça a diferença entre os aspectos práticos e os emocionais, e lide com cada um segundo seus respectivos méritos. Juntos, podem ser difíceis de enfrentar, mas individualmente se tornam, de um modo geral, administráveis. § Mantenha a mente aberta. O que você tem feito ou como tem agido pode ter produzido bons resultados até agora, mas pode haver alternativas melhores. § Evoque a ajuda de Deus. As circunstâncias podem ser demais para você, mas não para Ele. “Para os homens isto é impossível, mas para Deus tudo é possível.” Esse é o fator Deus. § Permaneça positivo. Concentre-se nas oportunidades, não nos obstáculos. § Dê e receba apoio. Comunique-se com seus filhos e encontre formas que gerem benefícios que possam ser compartilhados por todos. § Tenha paciência. O progresso é, muitas vezes, um processo de três passos: um passo para trás e dois para frente. § Pense no longo prazo. “Aquele [Deus] que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus.” Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Reflexão para Pais Jesus fala em profecia Pense nos lindos presentes de amor e nas bênçãos que lhe dei na forma de filhos. Cada um tão precioso e querido. O seu bem estar felicidade e desenvolvimento são tão importantes para você como para Mim, pois também são Meus filhos. Pense no interesse sincero que tenho por eles, como cuido, e na maneira como manifesto isso tanto para eles como para você. Pense nos momentos felizes, alegres, nas bênçãos e diversão. Pense nos momentos de aprendizado, nas experiências e mudanças. Pense nos momentos que são um desafio para os seus sentimentos e mentes e lhes ensinam mais sobre Mim e a maneira como o Meu Espírito age. Pense nas promessas que dei sobre cuidar dos Meus. São seus filhos e Meus também. Pense no Meu perfeito amor, que entendo todas as suas necessidades e desejos, tanto atuais como futuros. Reflita no seguinte: Eu sou capaz de cuidar deles em qualquer circunstância. *** Eu disse na Bíblia, “Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? Contudo, nenhum deles é esquecido por Deus. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais.” ( Lucas 12:6,7 NVI) Eu Me preocupo com cada detalhe, e quando se trata do cuidado de seus amados, preocupo-Me intimamente e sou movido a cuidar deles. ”Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?”( Mateus 6:26 NVI) E se Eu e Meu Pai temos conhecimento e cuidamos de cada pardalzinho, não faz sentido Eu estar preocupado e cuidar de você e os seus amados? – Porque eles são Meus amados também. Um pardal é um passarinho muito pequeno, e os Meus filhos valem muito mais para Mim do que todos os pardais no mundo. © A Família Internacional Escrito por Marie Claire
Uma semana antes de Tristan completar quatro anos, conversei com ele sobre como havia crescido no último ano, quanto havia aprendido e que eu me orgulhava muito do seu progresso. Depois falamos de como ele gostaria que fosse a festa e, como de costume, deixei ele escolher o motivo do bolo. O último foi no formato de “lagarta”, pois na época ele vivia fascinado com os insetos. Não foi difícil. Bastou alinhar vários pedaços de bolo em forma de lua crescente com cobertura multicolorida bem chamativa. Eu esperava que para este ano ele escolhesse algo igualmente simples, então imagine minha frustração quando, depois de ele consultar um livro com idéias criativas para bolos infantis, escolheu o motivo “cavaleiros e castelo”. Olhei para o desenho detalhado, li a explicação e senti que estava dando um passo maior que a perna. Mas Tristan queria muito um bolo de castelo, com cavaleiros e tudo o mais. Logo chegou o dia do aniversário e me pus a trabalhar no bolo. Livro na mão, tentei ao máximo seguir as instruções, mas logo percebi por que havia apenas o desenho de um bolo-castelo, não uma foto, como na maioria dos outros exemplos. A distância entre o conceito e o produto era como um golfo no qual me vi primeiro à deriva e, depois, indo a pique. O bolo ficou torto, a cobertura não tinha muita aderência e cada torre saiu de um tamanho. Como não achei cavaleiros medievais de brinquedo, apelei para um boneco de Lego sobre um cavalo. Senti-me sob pressão e desencorajada! Coitado do Tristan, pensei. Ele vai ficar tão decepcionado. Ele não vê a hora do aniversário e há uma semana não pára de falar do seu bolo em forma de castelo com cavaleiros. E olhe só o que ele vai receber! As coisas nunca saem como quero! Tristan vai ficar muito infeliz quando encontrar a versão que a mãe dele criou do bolo dos seus sonhos! Finalmente terminei minha tarefa, procurando adicionar uns toques finais, tais como bandeirinhas de papel, biscoitos no alto dos muros, que deveriam imitar pedras, mas que teimavam em não ficar nas posições designadas e o “gramado” feito de coco ralado tingido com anilina para ser verdinha, mas que ficou de uma cor meio verde-musgo enlameado. Estava pronto, mas eu tinha vontade de chorar. Limpei tudo o que tinha sujado e decidi que seria melhor deixar o aniversariante ver o bolo, para lhe dar a chance de se preparar para o constrangimento que passaria diante dos amigos na hora da festa. Observei atenta sua expressão e orei para saber o que dizer para animá-lo e ajudá-lo a não ficar tão chateado. Tristan arregalou os olhos surpreso, esticou um sorriso de orelha a orelha e exclamou: “Puxa, mãe! Que legal! Exatamente como eu queria!” Quase desatei a chorar quando o vi examinar o bolo todo, inspecionando cada parte e garantindo que estava do jeitinho que ele queria. Terminada a vistoria, correu para me abraçar e agradecer pelo bolo. Então, levou a mão à boca, como se fosse me contar um segredo. Inclinei-me para escutar. “Eu te amo!” — disse, e correu para contar aos amigos tudo que acabara de ver. Fiquei ali sentada, pensando naquela experiência. Aprendera em poucos minutos uma lição que pode demorar uma vida inteira. Quantas vezes as coisas na minha vida aconteceu de maneira diferente das minhas expectativas? Quantas vezes meus sonhos se realizaram de maneira um pouco torta, assimétrica e incompleta? E quantas vezes questionei Deus, não aceitando nem valorizando o que Ele havia feito por mim? Oh, que eu aprenda a ver a vida pelos olhos de uma criança — cheia de fé, esperança, amor e de maneira positiva, em vez de reparar nas imperfeições. Que eu possa aprender a ver o lado bom e maravilhar-me com as coisas! Demorei naquele momento mágico tanto quanto pude, sorvendo a cena do bolo deformado e o frescor da terna reação de meu filho. Pedi perdão a Deus pela minha atitude negativa para com a vida que eu manifestara não fazia muito, e orei que me ajudasse a ver as coisas da maneira que meu filho viu aquele bolo. Então, o inusitado aconteceu. Comecei a ver o bolo como uma caricatura e passei a gostar dele! Mas o melhor e mais importante é que Tristan gostou. E, afinal, o aniversário era dele. Originalmente publicado na revista Contato. Usado com permissão. PowerPoint presentation based on original version in English created by Tommy's Window (www.tommyswindow.com)
Alguns meses atrás, quando eu pegava as crianças na escola, outra mãe que eu conhecia bem, correu até mim. Emily estava fumegando de indignação. “Você sabe o que eu e você somos?” ela perguntou. Antes que eu pudesse responder — e eu não tinha uma resposta na hora — ela deixou escapar a razão para a pergunta. Tinha acabado de renovar sua carteira de motorista no escritório municipal. Interrogada pela mulher que preenche o registro sobre sua “ocupação”, Emily hesitou, incerta de onde se classificaria. “O que quero dizer é”, explicou a mulher, “a senhora tem um trabalho, ou é só…” “Claro que tenho um trabalho”, Emily respondeu, “Eu sou mãe”. “Nós não registramos ‘mães’ como ocupação… ‘Dona de casa’ inclui isso”, disse a mulher enfaticamente. Eu esqueci completamente da história da Emily até ficar na mesma situação na nossa prefeitura. A balconista era obviamente uma mulher de carreira — equilibrada, eficiente e portadora de um título que soa bonito como “Interrogadora Oficial” ou “Encarregada dos Registros Municipais”. “E qual é sua ocupação?” perguntou. O que me fez falar isso, eu não sei. As palavras simplesmente estouraram. “Eu sou… uma Pesquisadora Associada ao campo de Desenvolvimento Infantil e Relações Humanas.” A balconista parou, a caneta esferográfica paralisou no ar, ela olhou como se não estivesse escutado direito. Eu repeti o título lentamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então comecei a querer saber como que meu pomposo pronunciamento estava escrito em um questionário oficial, com caneta preta e letra em negrito. “Se me permite,” disse a balconista com renovado interesse, “o que a senhora faz neste campo?” Calmamente, sem nenhum traço de perturbação em minha voz, eu me ouvi responder, “Tenho um programa contínuo de pesquisa (o que as mães fazem) em laboratório e em campo (normalmente eu diria dentro e fora de casa). Estou trabalhando no meu mestrado (a família toda!) e já tenho quatro créditos (todas filhas). Claro, o trabalho é um dos mais sacrificados nas áreas humanas (alguma mãe discorda?) e freqüentemente trabalho 14 horas por dia (acho que são 24). Mas o trabalho traz mais desafios do que a maioria das carreiras “ganha-pão”, e o pagamento vem através de gratificação e não dinheiro.” Podia se notar um sinal de crescente respeito na voz da balconista ao completar o formulário, se levantar e me conduzir pessoalmente até a porta. Na rua, dirigindo, inchada com minha nova carreira glamourosa, fui recebida pelas minhas assistentes de laboratório — 13,7 e 3 anos de idade. E no andar de cima, podia ouvir nosso novo experimento (seis meses) no programa de desenvolvimento infantil, testando um novo padrão vocal. Eu me senti triunfante, tinha conquistado um ponto e tanto na burocracia. E apareci nos registros como alguém distinto e indispensável para a raça humana. Lar… que carreira gloriosa! Especialmente quando se tem um título na porta. Reimpressão da Web Os pais ao longo das eras sempre tiveram algo em comum: um grande amor e interesse pelos filhos. Querem vê-los aprender, crescer e ser bem cuidados. Desejam que sejam saudáveis, felizes e bem-sucedidos. Mas, mesmo assim, é comum os problemas da vida bloquearem o caminho ou dificultarem sobremaneira a tarefa dos pais.
Muitos pais tiveram que aprender a lidar com mil e um tipos de dificuldades, dentro e fora de casa: desde perdas devastadoras e adversidades, ao fim de seus casamentos. Tiveram que encontrar soluções para cada novo problema, sobreviver e ajudar seus filhos a fazerem o mesmo. Com freqüência em suas horas de maior necessidade, quando as coisas pareciam totalmente impossíveis, sem solução ou saída, muitos buscaram ajuda dos céus. Pediram a Deus pelas respostas que precisavam e não ficaram desapontados. Lá estava Ele, sempre pronto, com Seus amorosos braços estendidos. Sendo o “pai no Céu” que é, abraçou-os, vigiando e protegendo, sempre disponível para atender e ajudar. Nesta época difícil em que vivemos, Ele continua lá, ainda esperando. Muitos pais estão descobrindo que também podem levar suas perguntas mais difíceis diretamente a Deus. Podem apelar ao céu pelas respostas, e encontrar as soluções agora mesmo. Talvez pareça exagero para alguns (para outros, quase ridículo), mas coisas impressionantes estão acontecendo! As pessoas estão recorrendo a Deus e descobrindo que Ele está por perto e sempre pronto para responder às nossas perguntas, pois tem um grande amor por nós e quer nos ver felizes. Assim sendo, se sentir que está no escuro, sobrecarregado e que ninguém na Terra parece ter as respostas, não desista. Ainda há esperança! Você também pode obter as soluções para os seus problemas diretamente dos átrios do Céu. A ajuda existe, está disponível e acessível, agora mesmo. |
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